terça-feira, 14 de dezembro de 2010


Dezembro
De repente já é Dezembro!
Festa, família, presentes e encontros.
Ceia, em mesas fartas.
A fome.
E a degradante situação de muitos

Que fome é essa?
Não a vemos, ela é oculta.
E mata lentamente.
Está por traz de varias questões
Ela não é só de comida.

Olhares desprovidos de esperança
Esquecidos de si mesmos
Com sede de tudo
De educação, saúde, segurança...
E fome, fome de comida.

Filhos da lua, irmãos das estrelas.
Com frio ao relento
Completo abandono
Qual é teu futuro menino de rua?
O céu é teu teto, teu sono é sem sonhos.

Quero te dar colo, aquecer teu frio.
Devolver teus sonhos
Oferecer meu carinho
Curar tuas feridas
E trazer de volta teu sorriso.

Querido DEUS!
Fazei com que haja paz,
União entre os Homens
Crianças felizes e igualdade
Em fim, queremos a paz mundial.
Amém.
Maria Flor da Terra
(01-12-2010)