quinta-feira, 10 de março de 2011


O Vazio da Noite



No vazio da noite
Minha vida vadia se irradia
Com o brilho de um céu melancólico
Sem lua, sem estrelas e sem mistérios.
E uma tristeza gritando no peito

Em uma preguiçosa rede na varanda
Desperto com o sol aquecendo meu corpo
Banhando de energia meu coração de poeta
Chamando-me á realidade.
Não me reconheço.

Hoje queria dar uma rasteira no tempo
E mudar tudo, o rumo e o prumo.
Ignorar o resto anônimo de mim
Me esconder num canto
E esperar que passe a tempestade
E a enchente de meus olhos.



Maria Flor da Terra