sábado, 3 de abril de 2010

EU E A SOLIDÃO







Hoje.

Ela chegou de surpresa,

Calma e sorrateira

Entrou rápido no meu eu interior,

E me deixou um trapo

Como ha muito tempo eu não era.

A face feia da solidão é má,

Nossa luta que era impar,

Hojo sinto!

Estou jogando a toalha

Sinto-me sem forças,

Covarde e egoista

Senhora de minha dor.

Finjir não adianta,

Não posso me enganar

Por mais que tente.

Minha luta ferrenha

Se faz presente em mim

Mesmo acompanhada.

Meu passado ainda não passou,

O presente machuca,

É como viver estilhaçada sem existir.


Maria Flor da Terra.



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