quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011


Flor do Tempo



Nada me peça.
Queres amor?
Já não sei amar.
Não peça carinho,
Há muito o perdi.
Queres um beijo?
Meus lábios estão inibidos.
Não tenho afeto,
Ando infeliz.
Se queres um poema,
O meu é sem rima.
Não peça virtude,
Sou vagabundo.
Não me peça calmaria,
Sou tempestade.
Não sou o momento,
Estou além de meu tempo.
Nenhum sorriso,
Não tente entender.
Não espere nada,
O nada é meu.



Maria Flor da Terra

3 comentários:

  1. Lindo poema, Maria, mesmo triste, tem a beleza da poesia!

    bj

    Betha

    ResponderExcluir
  2. O seu nada é muito,querida Maria, pois dele nasce o tudo que embeleza suas páginas e a nossa vida.
    Bjs

    ResponderExcluir
  3. Flor vim te convidar a conhecer meu blog e participar do 1º sorteio que tá rolando lá(um lindo par de chinelos Indaiá)..
    Passa lá gata e participe ok te espero lá..
    Beziquinhos doces..
    Ps:LINDO POEMA.
    http://drikabello.blogspot.com/

    ResponderExcluir